sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Liberdade...

Não me julgue, pois só eu sei por onde eu passei, os passos que dei e as razões que me trouxeram até aqui. Somente eu e mais ninguém sabe as angústias que tive, os motivos que fizeram com que lágrimas escorressem no meu rosto ao deitar-me e as decepções que me fizeram desacreditar em muitos que eu amei. Portanto, não venha me dizer o que devo fazer ou como me sentir em relação a tudo que acontece a minha volta ou como devo reagir às situações ou em quem eu devo confiar. Sempre vou seguir meu coração e esse nunca falha, pois eu cheguei até aqui e vou continuar sempre, então, guarde suas opiniões e julgamentos tolos, pois não me fazem diferença e olhe para si mesmo e passe a julgar suas atitudes e não as minhas, pois eu estou caminhando em busca da minha felicidade e sei bem onde estou. Junte-se e faça parte ou simplesmente me deixe ser...

domingo, 6 de junho de 2010

Pessoas

Pessoas... São tantas que passam por nossas vidas, algumas permanecem e nos fazem o bem que necessitamos, outras apenas passam e nem sequer deixam seu brilho.
Muitas pessoas passaram por mim, umas me fizeram chorar, outras me fizeram rir e há também as que deixaram dores terríveis e ainda deixam. O que mais me frustra é que eu me importo demais com quem eu escolho para ficar na minha vida e tenho a certeza de que nem todos compartilham desse sentimento.
É como um frase que há muito eu ouvi e que sempre repito: "Você pode passar a vida toda ao lado de alguém, achar que conhece essa pessoa quando, na verdade, você se surpreende e vê que essa pessoa pode ter a capacidade de se transformar em uma total estranha".
Algumas vezes até gosto de ser surpreendida por atitudes oriundas de pessoas que fazem parte do meu convívio, o estranho é que por eu confiar demais sempre espero algo bom e na maioria das vezes eu me machuco.
Como o ser humano pode ser tão cruel? Como pode ter essa capacidade imensa de fazer com que confiemos neles e depois nos machucam de um modo monstruoso? Pessoas que amamos e que também achamos que nos ama, aí descobrimos que tudo não passa de interesses fúteis e excesso de egoísmo.
Onde estão as verdadeiras pessoas que deveriam estar ao meu lado? Sinto uma dor terrível ao procurar e não encontrar nada além de mim mesma...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Rotina

Como um dia pode ser tão proveitoso e cheio de descobertas. Eu sou uma pessoa que tem um certo problema com quebras da rotina ou mudanças drásticas e essa é uma maneira de evitar conflitos e de não sair da minha zona de conforto. Mas esse luxo de poder evitar tais acontecimentos é algo de que não posso desfrutar e sinceramente estou passando, não à gostar, mas a me acostumar com essas situações do cotidiano.
É impressionante o número de decisões que temos de tomar durante um único dia e somando cada uma dessas decisões, querendo ou não, a nossa rotina muda... Decisões das quais podem nos agradar ou não, mas mesmo assim temos que agir como adultos que somos e continuar. A melhor dádiva que um ser humano poderia ter é a capacidade de esquecer ou apenas ignorar acontecimentos que não nos fazem bem.
Sinto que às vezes minha vida é movida à falsas esperanças e à esquecimentos, mas não gostaria de seguir assim, gostaria de ter uma convicção forte o bastante para seguir sem ter que valer-me desses artifícios, ser eu mesma, sentir a dor e suportá-la, não sair correndo das mudanças e sim, aceitá-las com o peito aberto e a cabeça erguida. Mas infelizmente não é assim que acontecem as coisas e acabamos tornando nossas vidas em um imenso e profundo vazio que quanto mais eu corro, mas dentro dele estou...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Vida...

Vida.. há muito que não penso nela e deve ser por isso que ela anda tomando um rumo diferente. Antigamente passava horas à fio pensando em como eu seria e que caminho tomaria, outras vezes, raras devo confessar, apenas me deixava levar... e como era bom por certos momentos não pensar.
Agora estou aqui, sem saber exatamente quem sou e sinto que muita coisa mudou e, apesar de evitar querer voltar no tempo, assumo que talvez antes fosse melhor do que agora. Apesar de amar (demasiado, esse é meu maior defeito) tudo e todos que me rodeiam, eu honestamente sinto apenas desprezo e repugnância de quem sou hoje.
Eu costumava ser feliz e a vida não parecia ser tão complicada, gostava de quando a minha maior preocupação era a de que roupa usaria no sábado ou qual programa seria mais divertido às tardes e agora, sou apenas mais uma adulta na multidão com sentimentos ruins, preconceitos e apegada às regras ou as impondo a quem me cerca. Onde foi parar aquela menina alegre, cheia de amigos e sonhos? Será que é tarde demais para encontrá-la? Se for, não quero mais brincar desse jogo chamado vida...

Mudanças

A vida é engraçada, na verdade o ser humano é engraçado, pois passamos todo o tempo tentando encontrar um significado ou alguém que o traga para nossas vidas e não paramos para pensar que a resposta de tudo o que procuramos está dentro de nós.
É algo complicado, pois enxergamos nos outros apenas o que queremos ver e esquecemos que uma outra pessoa possa ser totalmente diferente daquilo que almejamos, mas o coração nos prega peças, pois é justamente por essa pessoa que nos apaixonamos e mesmo assim, insistimos para que ela seja exatamente o que idealizamos. O nosso sofrimento começa à partir desse ponto, pois passamos a amar alguém na esperança de que ela mude e seja um retrato do que queremos ver.
Cada pessoa é única e seria total egoísmo de nossa parte querer que ela mude para nos satisfazermos. Nesse ponto o amor é quem nos mostra que o ser humano pode ter inúmeros defeitos, mas sua maior qualidade está no seu poder de fazer com que amemos com tanta força a ponto de aceitar qualquer pessoa como ela é. É o amor quem nos salva de cairmos em um poço profundo de egoísmo e nos auxilia a obter a capacidade de aceitarmos situações peculiares que somente o coração explica.
Devagar começamos a aceitar as situações e recuperar a fé nas pessoas e passamos a encontrar as respostas certas que estavam dentro de nós e encontramos a razão das nossas vidas, que por algum motivo possa ter-se perdido...